Fabricadas desde, pelo menos, 1920, as calças de pintor são um clássico subestimado no mundo do workwear. No início, as peças eram fabricadas em lona branca e se distinguiam de outras calças de trabalho pelo número de bolsos, alguns grandes o suficiente para deixarem a mão trapos, espátulas e o que mais o pintor fosse precisar. O modelo clássico também contava com uma alça para martelo e costuras duplas ou triplas, para garantirem a sua durabilidade. O modelo foi resignificado pelo movimento da libertação das mulheres quando, no início dos anos 70, usaram a peça como uma mensagem para a sociedade de que nem as roupas e nem os corpos das mulheres existiam para agradar aos homens.
Sobre a origem da clássica cor branca da peça, muito se fala, mas pouco se prova, o que pode-se afirmar é que as primeiras peças eram, na verdade, fabricadas com tecido de cor natural, reduzindo o custo do tingimento e tornando a roupa o mais acessível possível. Com os anos, a cor branca encontrou outros significados, como a redução do calor nos dias de pintura externa e o capricho do profissional, já que qualquer sujeira era aparente, o que logo passou quando as manchas passaram a ser uma prova da experiência do trabalhador na área: quanto mais manchas, mais horas de trabalho comprovadas.
E foi com base na história de força dessa peça que a Calça de Pintor Dreher 1989 nasceu. Focando na resistência da peça, o nosso modelo ganha a versão Denim e traz uma nova proposta para esse clássico. A peça é fabricada em Denim nacional, 100% algodão, de gramatura média, 9.9oz, o que mantém o conforto das calças mais clássicas e oferecendo ainda mais durabilidade. A funcionalidade da peça é visível nos bolsos adequados e suficientes para o trabalho, assim como na reforçada alça para martelo. As costuras contrastantes são um resgate as mais clássicas peças de workwear e o Denim é escolhido a dedo para que a calça fique ainda melhor com o tempo e a sujeira.
em breve em dreher1989.com